quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Finalmente um grande presente para os fãs do rock

Ando escutando o novo disco do Velvet Revolver, Libertad, aquela banda formada de ex-integrantes do Guns.

Ótimo, realmente vale a pena conferir, bons vocais, bons solos de guitarra, boas distorções e boa precisão rítmica, tudo do bom rock do Guns. Vêem ao Brasil?

Para quem ainda não ouviu, também vale conferir o bom velhinho Paul MacCarnety no seu último Memory Almost Full, um pequeno toque dos Beatles.

A importância do erro

Outro dia escutei numa aula inesperada de latim, sequer vou me atrever a reproduzir na língua original, mas vale a pena a idéia.

"Todos os livros contém erros. Estamos livres para corrigí-los. Mas o leitor também precisa estar preparado para apontar os próprios."

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Duas coisas que não explico:

Acho que não será difícil para um de nós ponderar que esses dois episódios da vida cotidiana possam ser quase tão incompreensíveis quanto o "sentido da vida":

-As pessoas que nas calçadas mais largas insistem em seguir o sentido oposto ao seu caminho, mesmo quando ela o tiver visto;

- As pessoas que nas calçadas mais estreitas insistem que é você quem deve descer à rua;

Num é?

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"...esse desenho é sobre tudo!"

A abstração do pensamento de uma criança nos faz esquecer de alguns vícios da vida adulta, o raciocínio lógico. Vou explicar.

Cheguei em casa uns dias atrás e como de costume brinquei um pouco com Hassan. Depois de um tempo ele foi ao seu quarto e me trouxe um desenho. No auge da sua habilidade motora dos seus 4 anos, tive que indagá-lo sobre o que aquilo significava.

Em resposta um resumo brilhante:

- Eu desenhei sobre tudo.

Estranho, é que aquelas palavras realmente resumiram o desenho. Ele falou realmente sobre tudo.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Encostô, contraiu, relaxô

O funk muitas vezes pode nos ensinar muito. Neste batidão o importante é relaxar e lembrar:
- "Ai se fosse o meu!!!"

http://br.youtube.com/watch?v=hEmswlmOHjk

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Violência em Dicotomia - Uma sociedade Dissimulada

A violência que assola o Brasil mostra como a nossa sociedade está dissimulada. A sociedade vem exigindo maior punição para os criminosos e melhoria da qualidade de vida, educação, etc.

O mais recente episódio de violência (vamos deixar um pouco de lado a guerra das favelas) foi o espancamento da empregada doméstica num ponto de ônibus da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O crime, por si só, já é bárbaro. Por acharem se tratar de prostituta, estes jovens se sentiram no direito de violentar outro ser humano. Mas o que lhes garante esse direito? Pode espancar prostituta? Todos vamos concordar que ser humano qualquer pode ser espancado e sob circunstância alguma.

Mas o que preocupa é o fato de se tratarem de pessoas que tiveram estudo. Pior, um dos bandidos é estudande de Direito! Os pais, que não são coitados, mas sim responsáveis, não mostram a mesma indignação quando o crime é praticado por pobres e contra essa classe privilegiada.

O que se houve agora é que são garotos, crianças. Engraçado, como bem disse um grande amigo publicitário meu, como é que eles reagiriam se os filhos deles fossem espancados por pivetes? Ah, aí seria o fim do mundo, o fim dos tempos, que país é este? Mas se tem um pouco mais de dinheiro, aí a coisa muda.

Como as pessoas pensam que o Brasil pode melhorar assim? O mesmo crime tem pesos e medidas diferentes? O fato de um criminoso morar na Barra da Tijuca e outro na Baixada realmente os tornam diferentes de qualquer forma?

Precisamos pensar nas nossas atitudes, individualmente, inclusive para podermos criticarmos com a alma limpa atitudes dos nossos governantes. Estamos mesmo pensando num Brasil melhor ou pensando num "meu próprio Brasil" melhor? Esses pais não são muito diferentes do nosso Senador Presidente e Canalha.